segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A JUSTIÇA DO REI

há muito tempo, em um reino distante, governava um jovem rei muito bondoso. Nenhum habitante do seu reino passava fome, porque seu palácio estava sempre aberto para dar comida aos suditos. E oferecia sempre agua mais cristalina e as frutas mais frescas.
Certa vez, um mensageiro do rei anunciou que no dia seguinte haveria uma comeração de aniversário para Sua Majestade e que, ao final de um esplêndido banquete, todos receberiam um presente. O rei só pedia em troca que os convidados trouxessem um pote de barro com água, que deveria ser deixado na entrada do palácio.
O povo concordou que o desejo do rei era muito fácil de cumprir, que era muito justo corresponder à sua generosidade. E se ela ainda lhe daria um presente, tanto melhor.
No dia seguinte, apareceu no palácio uma multidão devando potes cheios de àgua. Cada um era de um tamanho: aluguns grandes, outros pequenos. Houve ainda aqueles que, confiado na bondade do rei, chegaram de mãos vazias.
O rei recebeua todos carinhosamente. O banquete foi maravilhoso, ainda melhor que nos outros dias. Não houve quem não se saciasse o apetite e apreciasse o sabor da comida. Acabada a sobremesa, todos se olharam na expectativa de receber os presentes. Até que, ao final da refeição, o rei se despediu-se. Os convidados ficaram sem fala, porque esperavam ansiosamente o presente. E já que o rei se ia, não haveria presente algum.
Alguns faziam comentários maldosos, outros perdoavam o esquecimento do rei porque sabiam que ele era justo. Muitos ficaram felizes e orgulhosos de não teream levado nem um potinho de barro com água para aquele rei que não cumpria promessas. Um a um., todos saíram e foram pegar os seus recipientes de volta. Que supresa tiveram! Suas vasilhas etavam cheias de moedas de ouro. Que alegria sentiram os que haviam levado grandes baldes! E que arrependimento e vergonha sentiram os que levaram recipientes pequenos ou chegaram de mão vazias.

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